Microsserviços

Os 5 erros mais comuns ao adotar microsserviços

Se você já começou a se aventurar no mundo dos microsserviços, sabe que, apesar de todo o hype, essa arquitetura não é um mar de rosas.

Muita gente se empolga com a ideia de dividir sistemas em partes menores e mais independentes, mas acaba cometendo alguns erros que podem transformar a vida em um caos.

Pra te ajudar a evitar essas armadilhas, aqui está uma lista de 5 erros mais comuns ao adotar microsserviços.

Erro 1: Começar a usar microsserviços sem uma necessidade clara

O monolito pode estar funcionando bem e, mesmo assim, tem gente que decide partir pra microsserviços só porque “é a tendência”.

O problema é que dividir o sistema sem uma necessidade real pode aumentar a complexidade sem trazer os benefícios esperados.

Então, antes de mais nada, pergunte-se: por que estamos fazendo isso? Qual problema queremos resolver? Se não houver uma resposta que justifique, não faça.

Erro 2: Ignorar o impacto na comunicação entre serviços

No monolito, a comunicação é mais simples e direta.

Mas nos microsserviços, você vai depender da rede, APIs e mensagens pra fazer os serviços conversarem.

Se a comunicação entre eles não for bem planejada, vai gerar uma bagunça e a latência e falhas de integração vão gerar um problema sério. Cuidado com isso!

Erro 3: Subestimar a gestão de dados distribuídos

Com microsserviços, seus dados não ficam mais em um lugar só. Cada serviço pode ter seu próprio banco de dados, e isso pode gerar inconsistências.

Se você não se planejar pra lidar com dados distribuídos, pode acabar com um sistema onde as informações não batem ou com muita dificuldade de recuperar as informações que precisa.

Erro 4: Falta de monitoramento e visibilidade

Uma das maiores dificuldades nos microsserviços é entender o que está acontecendo em tempo real.

Sem as ferramentas certas pra dar visibilidade (logs, métricas, rastreamento de requisições), você vai passar o dia tentando adivinhar onde estão os problemas.

Erro 5: Criar microsserviços gigantes ou pequenos demais

Sim, isso acontece! Muita gente acaba criando “microsserviços” que são quase tão grandes quanto um monolito.

Por outro lado, há quem crie microsserviços tão pequenos que eles mal têm responsabilidade significativa. Ambos os casos trazem problemas.

Microsserviços gigantes perdem a vantagem da modularidade e acabam carregando complexidade excessiva, enquanto microsserviços pequenos demais criam uma rede de dependências difícil de manter.

O ideal é encontrar o equilíbrio certo, com serviços bem definidos e especializados.

Conclusão

Evitar esses principais erros é o primeiro passo pra garantir que sua jornada com microsserviços seja mais suave e sem surpresas desagradáveis.

Quer aprofundar mais nesse assunto?

Nós estamos desenvolvendo um curso completo de microsserviços aqui na AlgaWorks.

Em breve vou compartilhar mais detalhes sobre a pré-venda, para quem estiver na lista de espera. Faça seu cadastro agora para não perder.

Agora me responda nos comentários:

Qual desses erros você já cometeu? Ou já viu alguém cometer?

Vai ser muito massa conhecer sua história.

Um abraço e até a próxima.

Fundador da AlgaWorks, uma das principais escolas de desenvolvimento Java e front-end do Brasil. Autor de diversos livros e cursos de Java e front-end. Palestrante no JavaOne San Francisco em 2016, a maior conferência de Java do mundo. Programador desde os 14 anos de idade (1995), quando desenvolveu o primeiro jogo de truco online e multiplayer (que ficou bem famoso na época).

Olá,

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